sábado, 26 de janeiro de 2019

Helldang

O que é sucesso para você? O que você está disposto a fazer por isso?

Me empolguei com o gibi e adquiri a camiseta
Helldang é fruto da parceria entre Airton Marinho (roteiro) e Samuel Sajo (desenhos), numa história de terror trash e humor negro. Esta é a segunda parceria da dupla nos quadrinhos, sendo que a primeira foi na coletânea Despacho, da editora Draco. Se você tiver estômago para o gore, aventure-se por esta revista, também.

A capa, uma pintura digital fantástica feita pelo Sajo, nos remete aos antigos VHS da seção de terror das locadoras. Isso já nos empolga e cria uma boa expectativa para a leitura. Ao abrir a revista nos deparamos com uma arte preto e branco, bem carregada, próximo do estilo mais comercial dos gibis americanos, mas sem perder uma estilização típica do Sajo. O cara mandou muito bem na arte, que encaixa como uma luva para o roteiro do Airton.

No começo da leitura somos apresentados a Tião, um caminhoneiro bastante conversador. No entanto, Tião não é um caminhoneiro comum, algo que descobriremos logo a seguir. Tião foi contratado por uns jovens por causa de sua experiência e conhecimento em algo bem incomum.

Com a minha edição em mãos!
Depois somos apresentados a banda Helldang, uma banda de rock que nunca teve o sucesso que acha que merece. Então a banda resolve apelar para um solução fácil, uma solução que circula no mundo da música e o público geral atribui o sucesso de alguns músicos (como Robert Johnson e Jimi Hendrix) a este tipo de arranjo. E é para isso que a banda contratou o caminhoneiro Tião.

Mas será que as soluções fáceis são certeza de sucesso? Quais são as garantias que se tem de atingir o seu destino quando se pega um atalho? Você já ouviu falar de uns supostos casos de sucesso, mas e os que não deram certo? Você já ouviu falar de algum mané que não soube caminhar pelo atalho e onde ele chegou? Não? Bem, leia a revista e descubra.

Em resumo, a revista Helldang é uma leitura rápida e divertida. Peraí, mas você não falou que esta revista era de terror? Como pode ser divertida? Pois é, mas foi este o sentimento meu ao chegar no final da leitura, mesmo numa história com muito sangue e tripas.

Agora eu me pergunto, será que a duplinha aí pegou um atalho desses para escrever esta revista?

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